domingo, 26 de janeiro de 2014

LIVRO DA SEMANA

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS 
The Book Thief (A menina que roubava livros (título no Brasil) é um drama do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2005 pela editora Picador. No Brasil, foi lançado pela Intrínseca e a Presença, respectivamente. O livro é sobre Liesel Meminger, uma garota que encontra a Morte três vezes durante 1939–43 na Alemanha nazista.

http://www.youtube.com/watch?v=3_xUgFNBnS8 

Confesso que esse livro faz parte de uma pequena coleção de presentes ganhos há muito tempo. Quando terminei de ler, pensei em criar um blog só para comentar livros como esse: simplesmente maravilhosos. Singelo e emocionante, deixa uma lição de amor e lealdade, de compaixão.
Remete ao passado triste e obscuro da segunda e terrível guerra mundial.
Dor e medo se abrandam nas frases de uma contadora de histórias nada comum.

E pra vocês que adoram filmes baseados em livros, esse é um dos dez que esse ano estrearão por aqui. Boa leitura!

https://www.youtube.com/watch?v=tJ4ja3_r9pU


FILME DA SEMANA

EU SOU A LENDA

Um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus.

Título original: "I AM LEGEND"
DIRETOR: Francis Lawrence

Depois dessa sinopse, o que dizer? Parece mais uma bobeira hollywoodiana de pós-apocalipse. Mas tem uma janelinha aí... Não é explícito, mas uma irônica verdade me marcou enquanto assistia.
 E se a cura para todos os males da humanidade fosse acabar com a própria?
 Tenho um amigo que sempre comenta: "o homem é o câncer do planeta". Não confronto opiniões tão pessimistas, apenas ouço. Apesar disso, eu vi nessa história o sentido das palavras desse cético conhecido meu. 
Estamos devorando todos os recursos do planeta. Estamos devorando a esperança de nossos herdeiros. E mesmo sendo clara essa realidade em nosso cotidiano, viramos os olhos, e continuamos com a insaciável fome de consumo.
E se nos restasse apenas o planeta, intacto, porém desabitado? O que o coração humano pode suportar? Qual sentido para continuar? Como viver ou conviver com o remorso, a saudade, a culpa, a solidão?
E se o mundo acabar? 
Enquanto isso, vou buscar a pipoca e escolher o próximo filme. 
Bjuss.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Hoje eu queria que o tempo parasse. . Não, parasse não; voltasse. Alguns anos apenas...
Não,estou me arrependendo de nada, o motivo é voltar, lá atrás , onde eu ainda não conhecia certas verdades.
Lá atrás, onde tinha medo de certas coisas.
Lá atrás, onde já estive um dia.
Não , não quero concertar nada. O motivo é aproveitar de novo alguns momentos.
Reviver algumas experiências, passar pelas mesmas situações que já vivi. E saber que no futuro, tudo passa. Que a dor passa, que o medo passa, mas que a felicidade também passa...
Quero voltar, mas tendo toda essa consciência e entendimento. Não evitaria de sofrer de novo, mas saberia que vai passar.
Confuso conjugar esses verbos. Complicado entender esse querer... Mas sei que até essa vontade de reviver , de voltar lá atrás, um dia vai passar...
Ah, deixa-me querer votar. Voltar não, lembrar...

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

É nas devolutivas da vida que colhemos o fruto de nosso trabalho.

O passar do tempo é inevitável. Cada um de nós vai levando na vida; alguns preocupados em aproveitar, outros em relaxar...
Li uma vez que algumas cidades do mundo ressoam em seus habitantes um verbo. Em São Paulo, por exemplo, seria "sobreviver", no Rio de Janeiro "conquistar". Em Minas Gerais, "trabalhar". Isso de um contexto generalizado...
Acredito que as pessoas em cada fase da vida também tem um verbo. Na infância, doce e cheia expectativas, o verbo seria "sonhar". Na adolescência, ácida e cheia de dúvidas, "querer". Na juventude, apimentada e cheia de descobertas, "conquistar".
Quando adultos, fase salgada e cheia de responsabilidades, o verbo é "poder".
Já na velhice, fase bem temperada e cheia de certezas nostálgicas, não existe verbo. Ele não tem relevância. Esse imperativo que ansiamos durante a vida, todas as nossas buscas e razões para prosseguir se abrandam.
Chega o dia que todos os caminhos tem um mesmo destino. A única certeza.
E só temos esse conceito , só o descobrimos quando já se passaram muito, muito tempo.
E o passar do tempo é inevitável.

CARPE DIEM...